sábado, 18 de agosto de 2007

O Dom da Paciência


"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora e vou na valsa
A vida tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber

A vida é tão rara...Tão rara
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára...A vida não pára não".
Paciência Lenine / Dudu Falcão
O tema que escolhi hoje foi a virtude da paciência...
Muita vezes, quando nos acontecem certas situações que não aceitamos muito bem, adotamos a atitude imediata de mal-dizer a sua causa. O Evangelho nos trás uma passagem em que fala da resignação diante das aflições:
"A paciência
7. A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.
Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo. - Um Espírito amigo. (Havre, 1862.)"
O Evangelho Segundo O Espiritismo - Capítulo IX
Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos - A Paciência
Portanto, quando sofremos os reverses da vida e assumimos o papel de vítima, devemos, antes mesmo de lamentar a nossa sorte, avaliar o que nos levou àquela situação. Após este processo, vamos nos supreender em como somos responsáveis pelas nossas escolhas...
Fiquem todos com Deus!

sábado, 4 de agosto de 2007

Sofrimento do suicida


"Em regra, o homem não tem o direito de dispor da vida, por isso que esta lhe foi dada visando deveres a cumprir na Terra, razão bastante para que não a abrevie voluntariamente, sob pretexto algum. Mas, ao homem - visto que tem o seu livre-arbítrio - ninguém impede a infração dessa lei. Sujeita-se, porém, às suas conseqüências. O suicídio mais severamente punido é o resultante do desespero que visa a redenção das misérias terrenas, misérias que são ao mesmo tempo expiações e provações. Furtar-se a elas é recuar ante a tarefa aceita e, às vezes, ante a missão que se devera cumprir."
O céu e o inferno
ou A Justiça Divina Segundo O Espiritismo
por Allan kardec -
Segunda Parte - Exemplos -
Capítulo V - Suicídas
O suicídio, que a princípio pode parecer a solução de todos os problemas para um ser atormentado, nada mais é do que a causa de um sofrimento muito maior no plano espiritual. Muitos são os relatos que nos chegam através dos espíritos abordando este tema. Para quem tem interesse em conhecer mais sobre as provas do espírito suicída, recomendo a leitura de Memórias de um suicída, em que o espírito de Camilo Castelo Branco narra todas as expiações vividas após tirar a própria vida em 1890.
No Livro dos Espíritos, a questão 957 aborda este assunto:
"957 - Quais são, em geral, as conseqüências do suicídio sobre o Espírito?
– As conseqüências do suicídio são muito diversas: não existem penalidades fixas e, em todos os casos, são sempre relativas às causas que o provocaram; mas uma conseqüência da qual o suicida não pode escapar é o desapontamento. Além disso, a sorte não é a mesma para todos: depende das circunstâncias. Alguns expiam sua falta imediatamente; outros, em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam."
Espero, de coração, que esta pequena postagem ajude as pessoas a refletirem sobre este ato...
Fiquem todos com Deus!