domingo, 20 de setembro de 2009

Reencarnações



Recebi por e-mail uma mensagens supostamente psicografada pelo menino João Hélio. Para quem não lembra, trata-se de mais uma tragédia, ressultante de um assalto, em que um garotinho ficou preso ao cinto de segurança do carro da mãe.

Ressalto que desconheço a veracidade da mensagem. Mas segundo o e-mail, a mensagem foi recebido por um médium, em uma sessão do Centro Espírita Leon Dennis, frequentado pelos pais do menino. Trago-a para que todos reflitam sobre a lição, que o susposto João Hélio quis repassar:

"Nasci na Gália no ano de 22 AC e desencarnei na Líbia no ano 20 da era cristã.
Fui oficial da legião dos leões que estava na Líbia, Núbia.
Como governador de Al Katrim, me comprazia atrelar na minha biga, puxada por dois cavalos velozes, crianças, homens, mulheres, novos e velhos, que eram puxados através da estrada seca e pedregosa daquela região da África.

Os corpos se despedaçavam e eu era exaltado pelos meus pares... Morri em combate com tropas egípcias e me deparei em uma região de treva profunda, talvez uma caverna.

Muitos gritos e rostos aterradores me esperavam.
Fui levado a um estado de total animalidade por mil e quinhentos anos, quando servos de Maria me resgataram.
Sendo levado a outro plano, fui aos poucos tendo meu espírito reajustado, minha mente normalizada e meus pensamentos corrigidos. E compreendi os horrores que cometi. Que tristeza DEUS !
Por trezentos anos permaneci em preparo para reencarnação e pedia a graça de receber para desencarne o mesmo destino dado por mim a outros.

No ano do Senhor de 2001, após busca incessante por quem me recebesse como filho, um casal tiranizado por mim aceitou.
Reencarnei.
Agora em comoção generalizada, como irmão Joãozinho, desencarnei e agradeço ao Pai ter me atendido dando destino igual ao que dei às minhas vítimas. Estou em paz, estou na luz. Resgatei um pouco do meu passado, outros momentos virão. Confio em Deus.

Titus Aelius"

A foto da postagem de hoje é uma homenagem a minha mãe. Mulher guerreira e que tem como profissão trazer ao mundo os espíritos que buscam uma nova oportunidade.

Fiquem todos com Deus!

domingo, 13 de setembro de 2009

Afinidades espirituais...




"E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o princípe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me! Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"...
Antoine de Saint-Exupéry - O Pequeno Príncipe


Uma grande amiga, pessoa iluminada e com quem tenho grande afinidade espiritual, mudou-se para outra cidade nesta semana... Estou muito feliz, porque sei que é para o bem dela,. Mas ao mesmo tempo, estou muito triste, pois sentirei uma saudade imensa.

Com ela aprendi muitas coisas, principalmente a ser mais prática, menos fantasiosa. Aprendi a valorizar as pequenas coisas e a não valorizar demais os obstáculos que surgem na vida. Enfim, aprendi a colocar os pés no chão e a dar um passo de cada vez...
Esse vazio todo que sinto me fez refletir sobre as ligações espirituais, laços muito mais fortes que os carnais. Assim, trago a questão nº 297, do Livro dos Espíritos:


"297 A afeição que dois seres tiveram na Terra sempre continuará no mundo dos Espíritos?

– Sim, sem dúvida, se é fundada sobre uma simpatia verdadeira. Mas se as causas físicas foram maiores que a simpatia, ela cessa com a causa. As afeições entre os Espíritos são mais sólidas e mais duráveis do que as da Terra, porque não estão sujeitas aos caprichos dos interesses materiais e do amor-próprio."





Desejo a todos, principalmente a esta grande amiga, que fiquem com Deus!