domingo, 26 de novembro de 2006

A lei do retorno

"O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola. O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mal que desejamos ou fazemos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;

Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino."



Encontrei esta pequena historinha aqui na net e amei a sabedoria do pai ao usar a analogia com o carvão para explicar a lei do retorno. Tudo o que você faz nesta vida, em um certo momento voltará para você. Tantas vezes nos prendemos à "mágoa" e ficamos remoendo "ódio", sem nos dar conta de como nos faz mal!!! Essa foi uma lição duríssima que aprendi através de muito sofrimento... Toda vez que fazemos, ou apenas desejamos, o mal à alguém este mal volta, e geralmente com uma força muito maior. Por isso cheguei a conclusão que perdoar é divino!

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Aprendizado contínuo

"NAITRE, MOURIR, RENAITRE
ENCORE ET PROGRESSER
SANS CESSE TELLE EST
LA LOI"


"NASCER, MORRER, RENASCER
AINDA E PROGREDIR
CONTINUAMENTE ESTA
É A LEI"



Resolvi abri esta página com estas palavras... Afinal, não há nada mais certo do que isto. Estamos aqui para progredir constantemente, nascendo, morrendo e renascendo. Somos seres imperfeitos atrelados a um mundo de provas e espiações. Aqui viemos para aprender, muitas vezes através da dor. Mas mesmo assim, podemos minimizar estes sofrimentos. O amor ao próximo é o bálsamo que cura as nossa feridas, regenera nossas imperfeições e alimenta nossa alma.